Drogas e seus problemas

  É Incrível  a quantidade de pessoas que se deixam levar pela ilusão que terão um futuro decente e digno utilizado drogas e convivendo em um meio nada saudável. A mutação que ocorre no corpo é visivelmente percebida e impressionante.O organismo do dependente químico demonstra com provas irrefutáveis o que o organismo reserva para cada individuo.
   
oxi

  Algumas regiões do Brasil começam a viver o fantasma do surgimento de uma nova droga bem mais devastadora que o terrível crack. Ela pode matar o dependente em um ano.  Trata-se do oxi (de oxidado), uma mistura de pasta-base de coca ou  cocaína refinada, cal virgem, querosene ou gasolina e ácido sulfúrico (água de bateria automotiva). Também é possível encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, amônia e soda cáustica. 
  De consumo igual ao do crack, o oxi vem se popularizando rapidamente devido ao seu baixo custa. Cada pedra tem o valor médio de 2 reais, enquanto o crack tem seu preço que pode variar entre 5 e 15 reais. As pedras podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal.
Além do seu preço, outros fatores contribuem bastante para que a droga se espalhe rapidamente: facilidade de produção e o seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi provoca rapidamente o dobro de alucinação comparando-se com a cocaína e pode ser produzido em qualquer lugar sem que haja necessidade de técnica apurada e equipamento sofisticado.
  Até o momento faltam pesquisas científicas sobre os danos provocados à saúde. Sabe-se apenas que por causa da composição formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente, como, por exemplo, o aumento da pressão arterial, alto risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
  A única pesquisa conhecida sobre a droga foi feita, em 2005,  por Álvaro Augusto Andrade Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda), que acompanhou 100 pacientes que fumavam oxi. Ele chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.
  Além do alto risco de morte no médio prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarréia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. "Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial cancerígeno", explica Ivan Mario Braun, psiquiatra e autor do livro Drogas: Perguntas e Respostas.
Danos à saúde
-Na boca, provoca a perda dos dentes e queimaduras nos lábios.
-Fígado, devido a sobrecarga de toxinas acarreta inflamação do órgão. O rim também é afetado.
-Nos pulmões, a cal provoca enfisema.
-No coração, devido ao estreitamento dos vasos sanguíneos, aumenta a possibilidade de hipertensão e infarto.
-No cérebro, pode provocar derrame e perda de memória.

http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv280602.html


Álcool e adolescência: Causas do alcoolismo

 Estudos têm procurado estabelecer as causas do alcoolismo, como fatores individuais, sociais e culturais, ou a interação desses fatores. Tais estudos têm estimulado o desenvolvimento de teorias biológicas, psicológicas, psicodinâmicas, comportamentais e socioculturais para determinar a etiologia do alcoolismo (DSM-IV, 1995; SHUCKIT, 1999; FRANCES & FRANKLIN, 1992).
  Fatores sociais, psicológicos e religiosos, bem como problemas temporários podem influenciar a decisão de beber tanto no adolescente quanto no adulto jovem. Dada a alta taxa de prevalência de indivíduos que, por qualquer motivo, num momento ou outro da vida fizeram uso de álcool, torna o beber um fenômeno praticamente universal. Entretanto, fatores que podem influenciar a decisão de beber ou fatores que contribuem para problemas temporários, podem ser diferentes daqueles que contribuem para os problemas recorrentes e graves da dependência de álcool (SHUCKIT, 1999).
  Fatores sempre postos em evidência são os genéticos. Dados que apóia as influências genéticas no alcoolismo são: familiares próximos apresentam um risco quatro vezes maior que indivíduos que não têm familiares alcoolistas; o gêmeo idêntico de um indivíduo com problemas de alcoolismo apresenta maior risco que um gêmeo fraterno; e filhos de alcoolistas que foram adotados têm o risco quatro vezes maior de apresentar alcoolismo, mesmo que separados dos pais após o nascimento. A maioria dos estudos sobre a determinação genética no alcoolismo aponta que geralmente indivíduos que um dos pais é ou foi alcoolista têm alto risco para o alcoolismo (SHUCKIT, 1999).
  LEWONTIN (2002) questionou a visão da biologia moderna fundamentar o desenvolvimento dos organismos apenas em termos de genes e organelas celulares, onde o ambiente teria um papel meramente passivo ou de cenário. Ou seja, os genes no ovo fertilizado determinariam todo o desenrolar até o estado final do organismo. Nisso também está contida a idéia de tendência. Metaforicamente, seria como a revelação do filme fotográfico que, quando exposto à temperatura e aos líquidos apropriados, produz a imagem que nele está imanente.
Assim, o ponto de vista genético implicaria que um indivíduo portador de um gene ou genes determinantes do alcoolismo estaria praticamente condenado a ser um dependente de álcool, pois a sociedade ocidental é estimuladora ao beber alcoólicos.
  Em sua crítica, Lewontin assim se posicionou sobre essa visão unilateral da biologia:
"Existe já há muito tempo um vasto conjunto de evidências segundo as quais a ontogenia de um organismo é conseqüência de uma interação singular entre os genes que ele possui, a seqüência temporal dos ambientes externos aos quais está sujeito durante a vida e eventos aleatórios de interações moleculares que ocorrem dentro das células individuais. São essas as interações que devem ser incorporadas em uma explicação adequada acerca da formação de um organismo. (...) Não é possível formular a pergunta `Que genótipo produziu o melhor crescimento?' sem especificar o ambiente em que o crescimento se deu."(LEWONTIN, 2002, pp. 24 e 28).
  O que temos observado na prática clínica é que o conceito de determinismo genético, de modo geral, acaba sendo erroneamente utilizado ou como uma defesa por muitos alcoolistas como forma de aceitar passivamente o próprio comportamento de beber alcoólicos, entendendo-o como parte intrínseca, portanto, insuperável de sua natureza humana; isto é, um destino irreversível que inviabiliza, a priori, movimentos ou tentativas de mudanças.
Não há ainda certeza científica, mesmo que aproximada, sobre qual fator é o mais determinante na etiologia do alcoolismo. Estudos apontam evidências para as várias condições, mas sem conclusão definitiva.
  Em vários estudos realizados nas três últimas décadas com o objetivo de diferenciar os etilistas e o restante da população, nada se concluiu sobre um perfil do alcoolista, quer do ponto de vista genético, quer da personalidade (LARANJEIRA & PINSKY, 1997).
  A idade do primeiro drinque (13-15 anos), a idade da primeira intoxicação (15-17 anos) e a idade do primeiro problema relacionado ao consumo de álcool (16-22 anos) observados em indivíduos que desenvolveram alcoolismo, não diferem basicamente do esperado da população geral que não tem problema posterior de abuso ou dependência de álcool (SHUCKIT, 1999). Em suma, não há um consenso entre os pesquisadores de que uma explicação causal para o alcoolismo seja mais determinante do que outra.





2 comentários:

  1. Devemos juntos como sociedade ,buscar uma forma de amenizar esse problema ,acredito q começa com a organização da família.

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